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NESTE APLICATIVO DE TEXTO, POR UMA FOTO, NO DE FOTO, UMA FOTO COM BOAS VINDAS.

The Wedding - Part II

domingo, 5 de julho de 2009

MAIANA KASTELLI

Meus pés ainda não se sentiam confortáveis em um salto alto, o que me fez descer as escadas do Saint Darlan com muita lerdeza.
“Viva o All Star”
Pensei em minha mente quando terminei de descer as escadas. Meus cabelos presos também não eram reconfortantes. Se seu demorasse um pouquinho, ninguém ia notar. Poxa, a estrela de hoje não era eu, era Professora Jessie. Escondida, fui até o banheiro e soltei os cabelos, que caíram perfeitamente lisos sobre meus ombros e costas. Sorri para mim mesma, em dois anos sendo loira, não tinha me acostumado ainda. Tantas vezes neste banheiro do orfanato joguei papel higiênico com água e sabonete líquido no teto! Ou fiquei brincando de Skate, dando umas bicas nas portas dos sanitários. Ri comigo mesma e saí do banheiro.
A marcha nupcial já estava acabando. A cerimônia estava sendo realizanda no jardim da escola. Ficara realmente lindo, sendo decorado com flores brancas, e tecidos também brancos, com detalhes em vermelho, que combinavam também com os cabelos ruivos de Jessie. Na verdade, o vestido dela tinha ficado perfeito.
Sem querer comecei a me imaginar no altar. Caraca! EU NO ALTAR! A cabeleira loira definitivamente deve ter me afetado. Sentei disfarçadamente mais atrás enquanto prestava atenção em cada detalhe, em cada palavra dita durante a cerimônia. A imagem totalmente imaginária de eu lá, trocando alianças me importunava cada vez mais. Meus olhos encheram de lágrimas junto aos de Jessie e de todas as mulheres e garotas presentes.
A cerimônia encerrou e eu estava certa que minha maquiagem perfeitamente escura estava totalmente borrada.


GUILHERME CARDOSO

“Raios”
Pensei convicto do certo a fazer. Fechei a porta atrás de Jean, o seguindo para o jardim. Ele se posicionou em seu lugar e eu sentei na primeira fila de cadeiras, tinha meu lugar reservado, claro, eu era o filho do diretor. Rodei meus olhos pelo lugar reconhecendo algumas pessoas, a maioria. A parentada que talvez nunca me aceitariam como filho de Jean e da Jessie.
“Ele já tem 18 anos”
“Foi deixado num orfanato porque não prestava”
Eram esses pensamentos que provavelmente a vovó e o vovô compartilhavam junto com as titias e os titios. Imagine se eles soubessem que anos atrás eu fumava! Cara, ninguém ia lembrar que eu parei. Hello? Eu mudei! Será que ninguém nessa merda de mundo podia reconhecer? Só Jean e Jessie, olhe lá. Quem sabe eles se esqueçam de mim quando Jessie engravidar. Porque ela vai engravidar, eu tenho certeza.
A cerimônia começou. Não sei muito se prestei atenção, sei lá, eu não pretendo me casar, não na igreja.

Virei-me para trás disfarçando e dei um pequeno bocejo. Meu Deus. Eu era o único entediado, tenho certeza. Todos olhavam vidrados para os três [Jean, Jessie e o senhor Padre] lá na frente. Mas isso não me surpreendeu. O que me fez ficar olhando surpreendido, foi a imagem de Maiana Kastelli chorando. Sério. É o fim do mundo. Soltei o ar todo de uma vez voltando a olhar para frente.
Seria uma das primeiras coisas que eu teria que contar para a Fake de Maiana Kastelli, a Amanda, quando chegasse novamente ao camping. Seria legal votar a rir da cara dela.
Pera... Eu não podia cantar vitória. Eu não a veria novamente. Eu não ia voltar para o camping.
O fim da cerimônia me fez acordar para a realidade. A festa seria em seguida. Não sei aguentaria ficar ali, sabendo que eu teria que fazer o que eu tenho que fazer o mais rápido o possível.
Enrolei um pouco, me despedi rapidamente de Jean e Jessie e saí do lugar. Um pouco mais a frente estava Maiana.
-Hey Maia!

-Gui... – Ela se virou secando um pouco as lágrimas, borrando ainda mais sua maquiagem – Você não devia estar com a professora e com o diretor?
-Sim. – Fiz uma pausa juntando as mãos, pensativo – E não. Devia, mas não estou. Vou embora. Mas porque está chorando?
-Coisa me mulher – ela falhou em uma risada.
-Nunca pensei ouvir isso de você.
-Desculpe.
-Tudo bem. A gente se vê.
Era evidente que ela queria estar ali tanto quando eu. Ela saiu em passos apressados, apesar do salto, e eu a observei.
Eu também iria. Não sei quando, mas voltaria.
Minhas malas já estavam prontas. E eu estava decidido.

[THE END]

2 comentários:

Daisa Jeronimo disse...

claro q eu adoro as historias. algumas eu até leio antes neh bia?
eu (a daisa) devo ser uma fã numero um.
a forma de ela escrever é bastante convidativa, o contexto e os detalhes de açoes. adoro a forma divertida e engraçada.
eu nao escrevo tao bem qnto ela, mas da pra tentar.
te adoro, otimos textos.
ps.:ainda vamos pra suiça

Ariane disse...

biia, voh ficar esperando sua resposta por aqi se nao conseguir ateh lah falar cm vc pelo msn. Eu qro mto ler as historias qe estao no seu flickr (acho qe eh assim), como eh o seu? nao sei nem o site, um dia ateh vc me passou o link, mas eu perdi :x

bjoo - tay

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