Capítulo [1][X][X][X][X]
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-Será que vocês poderiam incluir um vermelhinho aqui nessa sala? Sei lá, um vasinho... Um quadro...
A sala do Chefe é absolutamente branca. Isso me causa um tremendo sono. A única coisa que ganhava destaque ali era eu, com minhas roupas justas e pretas e meu cabelo longo-lindo-loiro caindo sobre meus ombros. Até o cabelo do chefe era branco! Como ele podia aguentar? Suspirei longamente enquanto me sentava na cadeira fria – branca, é claro – na frente da mesa dele.
-Sarah, não mude o rumo da nossa conversa.
-Okay Chefe, o senhor que manda. – Soltei uma risada baixa, afastando meus cabelos dos ombros – Qual o tema da conversa então?
-Qual o tema? Seu casamento.
-Ah! PeloamordeDeus! De novo não.
-Você devia investigar a vida deste Jeffrey Hunter antes de casar com ele.
-Para que? Tenho certeza absoluta que vocês da Agência já fizeram isso.
Ele bufou com raiva e abriu a gaveta me entregando uma pilha de papeis. É, eu estava certa. Nas folhas impecavelmente limpas estava escrita toda a biografia de Jeffrey. Suspirei – agora com raiva – e comecei a ler.
Bláblábláblá.... Nada que eu não soubesse.
-Então sabia de tudo isso?
-Sabia a grande maioria...
-O que ele escondia de ti? Eu disse que ele deveria ter escondido algo do passado de ti!!
-Eu não sabia dessa namorada canadense de quando ele tinha 16 anos. Ela era mais velha?
-Sarah...
-É sério. Mas veja, querido Chefe. Nenhum motivo me leva a não me casar com ele. Eu não tenho medo do que ele possa fazer comigo, porque para tudo eu tenho uma resposta, para tudo eu tenho uma solução.
-Sarah, creio que o título de “A Melhor” não fez bem para você. Está subindo a cabeça.
-O primeiro passo para se ser a melhor, é acreditar nisso. Mas você não me chamou aqui só para me mostrar que meu futuro esposo teve uma namorada que eu nunca soube, chamou?
-Não. Foi descoberto um grande plano de roubo a uma família rica aqui da cidade.
-E...?
-Tudo liga ao seu noivo.
-Jeffrey?
Não pude deixar de ficar chocada. Jeffrey tinha uma ficha criminal absolutamente limpa, tão branca quando os cabelos felpudos do Chefe. Meu olhar ficou vago. Todo meu reflexo se foi. Me matem. Não vou perceber. Eu vou me casar com um criminoso. Vou? Não. Eu ia.
-Para tudo você tem uma resposta? Não parece ter uma, Sarah.
-Eu me chamo Sarah Walker. E não vou deixar isso por nada. Eu tenho uma resposta sim. E ele não vai gostar dela.
O Chefe ficou em silêncio. No fundo ele queria que eu não me casasse. Nada pessoal. Pelo contrário, inteiramente profissional. O histórico de agentes que se casam é certeiro. Deixam a profissão, e são obrigados andar com seguranças direto.
*Primeiro; porque pode vir um doido que te reconheça a tentar te matar.
*Segundo; Você não pode contar para ninguém sobre a existência da agência. Se você contar, os seguranças verão e bye bye para você.
*E terceiro, finalmente último; Uma vez da Agência, para sempre da Agência.
Me recompus, analisando o lugar e a expressão do Chefe, para detectar qualquer mudança que tenha ocorrido durante o tempo em que eu estive ausente mentalmente.
-O que você vai fazer Sarah? Não me entenda errado...
-Não se preocupe Chefe, vou resolver tudo isso em pouquíssimo tempo.
-Hum, Okay. Confio esse caso para você.
-A Spacy vai junto.
Não foi um pedido da minha parte, foi uma ordem. Não me importava que ele era meu chefe, ou coisa assim. Ele teria que aceitar. Ninguém pode contra mim. Sou número Um da Agência, a melhor treinada, ninguém pode contra mim.
Quando eu entrei no meu carro da Opel [que eu ainda não sei o nome], eu nem notei que já sussurrava isso nervosamente fazia tanto tempo. Sem olhar para o aparelho de som, eu o liguei e já botei na faixa sete do CD que eu tinha gravado – I'm Shipping Up To Boston - Dropkick Murphys – tinha virado um ritmo musical mais adequada comparado com o ritmo que andava os preparativos do casamento e tudo mais. Eu batia no volante com impaciência, na velocidade da melodia do refrão. I'm shipping up to Boston - whoa oh oh! I'm shipping up to Boston - whoa oh oh! Não sei muito o que me ligava aquela música, eu não estava embarcando para Boston. Eu estava só embarcando para uma difícil missão de vingança.
A sala do Chefe é absolutamente branca. Isso me causa um tremendo sono. A única coisa que ganhava destaque ali era eu, com minhas roupas justas e pretas e meu cabelo longo-lindo-loiro caindo sobre meus ombros. Até o cabelo do chefe era branco! Como ele podia aguentar? Suspirei longamente enquanto me sentava na cadeira fria – branca, é claro – na frente da mesa dele.
-Sarah, não mude o rumo da nossa conversa.
-Okay Chefe, o senhor que manda. – Soltei uma risada baixa, afastando meus cabelos dos ombros – Qual o tema da conversa então?
-Qual o tema? Seu casamento.
-Ah! PeloamordeDeus! De novo não.
-Você devia investigar a vida deste Jeffrey Hunter antes de casar com ele.
-Para que? Tenho certeza absoluta que vocês da Agência já fizeram isso.
Ele bufou com raiva e abriu a gaveta me entregando uma pilha de papeis. É, eu estava certa. Nas folhas impecavelmente limpas estava escrita toda a biografia de Jeffrey. Suspirei – agora com raiva – e comecei a ler.
Bláblábláblá.... Nada que eu não soubesse.
-Então sabia de tudo isso?
-Sabia a grande maioria...
-O que ele escondia de ti? Eu disse que ele deveria ter escondido algo do passado de ti!!
-Eu não sabia dessa namorada canadense de quando ele tinha 16 anos. Ela era mais velha?
-Sarah...
-É sério. Mas veja, querido Chefe. Nenhum motivo me leva a não me casar com ele. Eu não tenho medo do que ele possa fazer comigo, porque para tudo eu tenho uma resposta, para tudo eu tenho uma solução.
-Sarah, creio que o título de “A Melhor” não fez bem para você. Está subindo a cabeça.
-O primeiro passo para se ser a melhor, é acreditar nisso. Mas você não me chamou aqui só para me mostrar que meu futuro esposo teve uma namorada que eu nunca soube, chamou?
-Não. Foi descoberto um grande plano de roubo a uma família rica aqui da cidade.
-E...?
-Tudo liga ao seu noivo.
-Jeffrey?
Não pude deixar de ficar chocada. Jeffrey tinha uma ficha criminal absolutamente limpa, tão branca quando os cabelos felpudos do Chefe. Meu olhar ficou vago. Todo meu reflexo se foi. Me matem. Não vou perceber. Eu vou me casar com um criminoso. Vou? Não. Eu ia.
-Para tudo você tem uma resposta? Não parece ter uma, Sarah.
-Eu me chamo Sarah Walker. E não vou deixar isso por nada. Eu tenho uma resposta sim. E ele não vai gostar dela.
O Chefe ficou em silêncio. No fundo ele queria que eu não me casasse. Nada pessoal. Pelo contrário, inteiramente profissional. O histórico de agentes que se casam é certeiro. Deixam a profissão, e são obrigados andar com seguranças direto.
*Primeiro; porque pode vir um doido que te reconheça a tentar te matar.
*Segundo; Você não pode contar para ninguém sobre a existência da agência. Se você contar, os seguranças verão e bye bye para você.
*E terceiro, finalmente último; Uma vez da Agência, para sempre da Agência.
Me recompus, analisando o lugar e a expressão do Chefe, para detectar qualquer mudança que tenha ocorrido durante o tempo em que eu estive ausente mentalmente.
-O que você vai fazer Sarah? Não me entenda errado...
-Não se preocupe Chefe, vou resolver tudo isso em pouquíssimo tempo.
-Hum, Okay. Confio esse caso para você.
-A Spacy vai junto.
Não foi um pedido da minha parte, foi uma ordem. Não me importava que ele era meu chefe, ou coisa assim. Ele teria que aceitar. Ninguém pode contra mim. Sou número Um da Agência, a melhor treinada, ninguém pode contra mim.
Quando eu entrei no meu carro da Opel [que eu ainda não sei o nome], eu nem notei que já sussurrava isso nervosamente fazia tanto tempo. Sem olhar para o aparelho de som, eu o liguei e já botei na faixa sete do CD que eu tinha gravado – I'm Shipping Up To Boston - Dropkick Murphys – tinha virado um ritmo musical mais adequada comparado com o ritmo que andava os preparativos do casamento e tudo mais. Eu batia no volante com impaciência, na velocidade da melodia do refrão. I'm shipping up to Boston - whoa oh oh! I'm shipping up to Boston - whoa oh oh! Não sei muito o que me ligava aquela música, eu não estava embarcando para Boston. Eu estava só embarcando para uma difícil missão de vingança.
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