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NESTE APLICATIVO DE TEXTO, POR UMA FOTO, NO DE FOTO, UMA FOTO COM BOAS VINDAS.
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O Quarto de Ninguém

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Eu não sou Ninguém. Eu sou Nada. Não sei como vim parar nesse quarto. Eu simplesmente acordei aqui. Toda vez que tento sair, caio no Nada e volto para o mesmo lugar, nesse quarto, o quarto branco, o quato de ninguém.


http://oquartodeninguem.blogspot.com/
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O Vinho

sexta-feira, 4 de setembro de 2009





Existem poucas coisa que me deixam verdadeiramente muito braba, mas mesmo assim, com certeza, isso não em deixou calma.
Eu não sei por que eu fui àquela festa. Decidi no último instante, talvez pressão dos amigos ou sei lá, o fato é que eu fui.
A primeira coisa que eu notei ao chegar lá é que eu estava cafona. Por mais que fosse uma festa a fantasia e que a maioria estava tentando imitar ridiculamente vampiros, onde as roupas eram normais e os rostos com meio quilo de pó, ainda assim, eu tava bizarra.
Não posso culpar ninguém, talvez nem a mim mesma. Eu estava com a calça da tia, a blusa da mãe e um bolero cor pastel ridículo da vó. A única coisa mais prestável ali era meu scarpin. Do que eu estava fantasiada? De garota louca perdida entre os anos de 1930 e 2030.
Eu cheguei na festa e fui totalmente excluída, não que eu me importasse. O caso é que passou um garçom, okay, não era um garçom, era O GARÇOM!! Mas enfim, passou O GARÇOM por mim com uma taças de vinho. Não pensei duas vezes em pegar, dando aquele olhar 43 para ele.
Tomei uma.
Duas.
Umas sete, talvez.
Sempre com o mesmo garçom.
Então eu acordei, com uma infernal dor de cabeça. Estava deitada num sofá na área de casa com uma taça de Vinho pela metade.
O que eu fiz depois da sétima taça até as sete da manhã?
Boa pergunta.Adicionar vídeo
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Aquele tipo de pessoa

sábado, 8 de agosto de 2009

Eu sou o tipo de pessoa que escreve tudo errado e não liga. Eu sou o tipo de pessoa que escreve poemas sempre que está apaixonada. Eu sou o tipo de pessoa que fica escutando a mesma música inúmeras vezes. Eu sou o tipo de pessoa que não mostra seus desenhos para os professores de desenho. Eu sou o tipo de pessoa que gosta de ficar na frente do pc vendo vídeos que você já viu milhoes de vezes. Eu sou o tipo de pessoa que tenta escrever textos legais, e nunca consegue. Eu sou o tipo de pessoa que sonha com um trabalho perfeito, mesmo sabendo que não vai trabalhar lá. Eu sou o tipo de pessoa que usa meia preta não porque acha legal, mas por que não suja muito. Eu sou o tipo de pessoa que dá nome para tudo. Eu sou o tipo de pessoa que adora chocolate. Eu sou o tipo de pessoa que nessecita de presentes. Eu sou o tipo de pessoa que ama um carinho. Eu sou o tipo de pessoa que sente muita vergonha quando está na frente de todos. Eu sou o tipo de pessoa que não tem vergonha na frente de amigos. Eu sou o tipo de pessoa que ama cantar, mas canta mal pra caramba. Eu sou o tipo de pessoa que tenta fazer montagens legais, mas só faz coisa feia. Eu sou o tipo de pessoa que sempre vê o lado bom das pessoas. Eu sou o tipo de pessoa que consegue converser as pessoas de coisas que nunca concordariam. Eu sou o tipo de pessoa que finge cantar inglês. Eu sou o tipo de pessoa que já teve problemas autorais com o youtube. Eu sou o tipo de pessoa que detesta quando está errada. Eu sou o tipo de pessoa que detesta quando a corrigem. Eu sou o tipo de pessoa que sempre é repetitiva. Eu sou o tipo de pessoa que sempre resolve parar, mesmo sabendo que não nunca acabou.

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O Verdadeiro Noivo

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Capítulo [1][2][3][4][5]
~~~~~~~~~
-Acorda Sarah!
Tomei o ar sem abrir os olhos. Me mexi no sofá, provavelmente tinha adormecido ali na noite anterior, quando eu visitara Spacy. Eu tinha tido um pesadelo.
-Cara, pensei que eu tinha ido à casa do Jeffrey, e eu lutei com um espeto.
-Mas foi – Spacy riu simpaticamente – Vamos, você tem que se arrumar.
Abri os olhos dessa vez. Eu REALMENTE tinha adormecido no sofá da casa de Spacy, mas fora quando eu fui visitá-la, para ver se ele estava bem, caso contrario, eu teria que arrumar outra madrinha de casamento para mim. Levei minhas mãos à cabeça, abaixando alguns fiapos teimosos. Minhas mãos estavam extremamente doloridas, tinham ficado leves cicatrizes temporárias em minhas mãos.
-Que horror. Nunca sofri tanto – Me levantei, espreguiçando e sentindo a dores da tensão me abatendo – Chefe Maldoso versus O Dia do Casamento.
-Parece nome de filme.
-Sim, eu vou lançar um “Por trás da Arqueóloga”. Estou até vendo do cartaz.
Me posicionei em pé, com uma mão na cintura, apoiando meu peso na perna direita e com a outra mão segurando um cigarro imaginário. Rimos juntas e eu ajeitei meu vestidinho.
-Que horas são?
-Quase oito.
-Oito? Você diz OITO DA MANHÃ?
-Sim.
-Poxa Spacy...
-Você estava chorando sexta? Na casa do Jeffrey?
-Não,é claro que não.
-O Chefe...
-O Chefe fala muito, é um bocudo. Ele ta biruta. Você vê, me fez acreditar que o Jeffrey era um ladrão, só para eu não casar!
-Não mude de assunto. O Chefe disse...
-Chorei. Chorei sim, algum problema? Isso só mostra que eu sou humana, algum problema com o fato de eu não ser uma Kriptoniana ou algo assim?
-Sarah, você nem chorou com a morte da sua mãe e d sua irmã.
-Porque o assassino não merece minhas lágrimas, não vale a pena chorar pelo que já perdemos. Choro por saber que posso perder.
-No caso, Jeffrey.
-Maybe. Mais por você. Homens em geral na verdade não merecem nenhuma lágrima. Mesmo que ele seja alto, de olhos azuis, dentista, cabelos loiros e cacheados, rico, que te ama, que foi enganado e que quer passar o resto da sua vida junto a ti, mesmo assim.
-E eu? Mulher, sem memória, aprendiz, que chega atrasada...
-Obrigada por me lembrar – Saltei até perto dela e lhe dei um tapa na cabeça, sabendo que não iria doer – Mas você pode ser só isso, mas é minha amiga. Única, diga-se de passagem.
-Valeu Sarah.
-Como vai fazer pra esconder isso aí? – Indiquei aos dois pontos que ela tinha levado no rosto – Quer que eu arranque com uma faca ou vai com um espeto mesmo?
-Hey, deixa isso aqui viu? – Ela tocou o machucado com a ponta dos dedos fazendo uma cara triste, mas rindo depois – Isso é fácil de se resolver, franja.
-E viva a franja de emo.
Rimos juntas. Respirei fundo vendo como tudo tinha acabado. Os danos eram pequenos:
*Cicatrizes temporárias em minhas mãos.
*Provavelmente uma cicatriz no rosto de Spacy, mais nada como a de Harry Potter.
*O Chefe iria ouvir muito. Velho Biruta...
*A casa de Jeffrey ficara terrível.
*Eu não ia chegar perto de espetos por alguns meses.
*Ozzy teve que ser encaminhado ao veterinário, já que se aproveitou da situação para se encher de bolacha de mel.
*Jeffrey iria ouvir muito. Namorada canadense...
*Eu passaria a aprender esgrima.
Pensando bem, teria sim um dano que seria grande e permanente.
*Eu iria me casa com Jeffrey Hunter.
[THE END
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O Verdadeiro Noivo

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Capítulo [1][2][3][4][X]
~~~~~~~~~
Eu não fiquei muito tempo parada, meu treinamento era totalmente contra isso. Mais silenciosamente o possível, fui correndo por onde ladrão tinha levado Spacy. Quando eu o capturasse e o entregasse junto a sua quadrilha para a agência, ia exigir uma verba extra, isso é um rebaixamento! Eu só faço investigações de alto nível, contra bandidos perigosos, e fui rebaixada a correr atrás de ladrõezinhos? Fala sério.
O final do corredor acabava em uma garagem. Não tinha mais sinal de Spacy, mas o cara que a capturou estava lá, do outro lado da garagem me esperando. Olhei para os lados procurando qualquer coisa que me ajudasse em uma luta contra ele. Ele puxou uma espada e veio andando, com um sorriso malicioso no rosto, até mim. Posicionei-me em modo de ataque, mas pronta para me defender, se precisasse. Ele me avançou com um golpe. Eu me esquivei, escorregando por baixo dos braços dele até metade da garagem. Ele pareceu um bêbado, olhando para os lados. Aproveitei o momento para ir até o final da garagem, onde tinha um estoque de espetos. Peguei um pontudo e voltei a posição de luta.
Nossa luta – se eu puder chamar a performance dele como bêbado de luta – foi rápida e vitoriosa, para mim, obviamente.
-Onde está Spacy?
-Escondida.
Eu apertei minhas unhas contra a cabeça dele e puxando seus cabelos.
-A-ONDE-ESTÁ-SPACY?
-EU JÁ DISSE!
Dessa vez não fui boazinha, fechei minha mão em punho e acertei o nariz dele. Muita técnica, sinônimo de muito sangue escorrendo ali. Me afastei dele com nojo e fui atrás do resto das pessoas.
A casa estava repleta de barulho. Com certeza seriam em muitos. Ninguém sabia a minha existência ali. Me escondi perto da escada e puxei o celular, discando o número do chefe.
-Hey, Chefe? Problemas.
-Tenho mesmo que alugar o terno para seu casamento?
-Seu idiota maluco biruta! Você sempre soube da verdade ? Sempre soube que Jeffrey não era um ladrão.
-Sim. Mas eu não ia querer perder a nossa melhor agente.
-A agência não vai me perder, ela só vai se livrar de mim quando ela falir.
-São quantos aí.
-Pelo barulho, sete. Oito, na verdade, mais um está desacordado.
-Sete? Só? E você está me pedindo ajuda?
Antes de eu responder, Spacy soltou um grito do andar de cima. Meu corpo girou automaticamente e comecei a subir as escadas. Levei novamente o celular ao ouvido.
-Chefe?
-Vou mandar uns agentes, mas só porque vai se casar depois de amanhã.
Não respondi, apenas desliguei o celular. Sem querer, lágrimas escorriam. Eu não sabia exatamente por que. A última vez que eu chorei foi na minha formatura do ensino médio. Nem na morte da minha mãe e da minha irmã gêmea eu chorei. Abri a porta do quarto de visitas – onde tinha mais movimentação – e vi Spacy jogada no chão desacordada e dois caras revirando tudo. Peguei ar por meio segundo e virei o espeto que segurava, passando a segurar na lâmina, para que eu pudesse bater com força a parte da base na cabeça de um, que caiu desacordado. O segundo me olhou e riu novamente. Apertei mais forte o espeto e o ataquei, mas ele se esquivou. Minha raiva era tanta que eu soltei o espeto e o pus desacordado no chão com as mãos mesmo.
Analisei os dois desmaiados no chão.
Pouca técnica, sinonimo de pouco sangue. Suspirei com tristeza. Olhei para Spacy e me ajoelhei ao lado dela.
-Ai Caramba!
Spacy tinha um corte ao lado de sua sobrancelha esquerda que sangrava. Fiz uma careta e levei a mão ao machucado para tirar o excesso de sangue ali.
Sujei mais ainda. Minhas mãos estava cortadas, por causa do espeto. Fiz outra careta, mas não tive muito tempo. Ouvi passos na escada. Deslizei para baixo da cama, me escondendo. Os passos eram de sapatos sociais, faziam o mesmo barulho do meu salto. Prendi a respiração. O espeto estava longe de mim. Comecei a xingar a mim mesma mentalmente por não ter trazido nenhuma arma. Fechei os olhos e novamente senti as lágrimas escorrendo quente dos olhos. Senti mais raiva por isso. Saí de baixo da cama, peguei o espeto e fui em passos largos até o corredor.
O Chefe estava ali, com seus cabelos brancos felpudos. Ele parou, chocado com meu estado.
Não era por menos. Eu estava descabelada, chorando, e com um ódio no rosto que provavelmente estragara totalmente com minha carinha linda.
-Chefe...
Soltei o ar com alívio, me apoiando na parede e soltando o espeto.
Quatro homens – Agentes - saíram de trás dele.
-Você está péssima Sarah.
-Tem um cigarro?
-Mas não no humor – Ele me entregou um cigarro e um isqueiro – Spacy?
-Desmaiada no quarto de visitas.
-Você sabe que podia ter resolvido tudo isso rapidamente...
-Se o Senhor não tivesse botado caraminholas na minha cabeça, maybe.
-Isto ficará entre nós.
-Cuide de Spacy, não quero ter que arrumar uma madrinha de casamento a essa altura do campeonato.
-Te vejo no altar.
Eu soltei a fumaça do cigarro e olhei pra cara dele.
-Se o senhor não for, eu pego qualquer um para ser meu padrinho. Então, não se sinta tão importante.
Ele riu com seu jeito bondoso de chefe mau e foi ver Spacy.
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O Verdadeiro Noivo

terça-feira, 21 de julho de 2009

Capítulo [1][2][3][X][X]
~~~~~~~~~
Estralei meus dedos antes de botar as luvas de couro e girar a chave da porta da casa de Jeffrey. Ela abriu com um barulhinho chato de portão de cemitério em filme de terror. Olhei para a estrada a procura de Spacy. Ela não tinha vindo. Bufei com raiva enquanto olhava a tão conhecida sala de recepção. Jeffrey vivia em uma verdadeira mansão. Se eu fosse uma repórter, com certeza iria querer fazem uma matéria sobre essas pessoas de classe média, ou classe alta, que assaltam apenas por prazer.
Por onde eu iria começar? Olhei mais uma vez para o local e decidi me encaminhar para o quarto dele. Meu salto fazia barulho enquanto eu subia a escada de Mogno da Mansão dos Hunter.
-Merda, esse era o salto mais silencioso que eu tinha!
Tirei os sapatos e passei a andar descalço. Era muito diferente entrar ali como uma assaltante, pela primeira vez eu realmente me sentia como uma marginal, não que eu fosse, é claro. Abri com cuidado a porta do quarto dele. Eu não tinha muitas lembranças exatas dos detalhes do lugar, com certeza as vezes que eu estive ali, minha prioridade não era olhar se tinham tapetes, quadros ou estantes que poderiam ocasionalmente ocultar algum cofre, ou coisa do ângulo...
Depois de ficar um bom tempo analisando e passando um pente fino no local, resolvi checar o computador. Enquanto ele ligava, fui conferir se Spacy não tinha chegado. Ela ia ouvir muito de mim quando chegasse, apesar, eu tinha que descontar em alguém a minha raiva por meu noivo ser um assaltante.
Muito bem... Uma foto minha na área de trabalho, okay, normal. Fotos...
Bláblábláblá... Seria mais interessante passar um dos meus programinhas mágicos para achar algo oculto.
Não demorou meio segundo para o programa encontrar uma pasta protegida por senha, muito bem escondida, e intitulada ‘Meus Planos’. Não para mim, é claro.
A senha possuía 11 dígitos, de acordo com as lacunas oferecidas. Ri, não pude deixar de escapar. Jeffrey era muito Idiota! S-a-r-a-h-W-a-l-k-e-r.
Enter. SENHA INCORRETA.
Fiquei de cara. Como ela ousara não usar o meu nome para ser a senha secreta dele? Eu, perfeita, deusa, inteligente, linda seria a futura Senhora Hunter dele!
Hey... Eu realmente não tinha pensado nisso sabe? Eu não seria mais Walker, eu seria
Hunter... S-A-R-A-H-H-U-N-T-E-R. Okay, eu tiraria meu chapéu para ele se eu não achasse que ficasse horrível tampando meus lindos cabelos loiros.
Fotos... Fotos de lugares, pessoas, janelas, decorações...
Bolos? Era o nosso casamento. Eu não sabia se ria novamente ou vomitava. Que homem horroroso! Levei a mão à boca, abafando o grito – ou risada - quando escutei um barulho na cozinha. Meti o dedo no estabilizador, eu não tinha tempo para esperar o computador desligar, e deslizei silenciosamente pelas escadas, caminhando depois até a cozinha.
O gatinho de Jeffrey, Ozzy, estava em cima do balcão fazendo a festa com um pode de bolachas.
-Ozzy... Tem gente que não devia estar aqui sabia? Me ajuda e fique em silêncio.
Ozzy ronronou para mim e voltou a lamber e bolacha de mel.
Outro barulho, agora era da porta da frente. Colei na parede, fechando os olhos para apurar minha audição.
-Sarah?
Era Spacy. Soltei o ar todo de uma vez e fui até a sala.
-Isso são horas de chegar?
-Desculpe Sarah, mas você entendeu errado. Jeffrey não é o ladrão, tudo indica que a
família dele será assaltada.
Eu não tive tempo para ficar chocada, pois no mesmo instante, um cara pulou atrás de Spacy, tampando sua boca, e correu dali levando ela. Aí sim, fiquei paralisada com o choque.
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O Verdadeiro Noivo

domingo, 19 de julho de 2009

Capítulo [1][2][X][X][X]
~~~~~~~~~
O barulho dos carros correndo na rua ao lado do pequeno estabelecimento onde eu e Spacy conversávamos, estava me incomodando mais do que a sala absolutamente branca do Chefe. Meu café já tinha perdido toda a espuma por eu ficar rodando a colherzinha nele. Contei tudo que soube a Spacy. Ela era minha melhor amiga, só ela poderia me entender.
-Caramba Sarah...
-Foi o que eu pensei que você diria – Joguei meus cabelos para trás, acertando um jovem que estava sentado perto, mas eu não me importei, e aparentemente ele também – primeiro eu vou ter que descobrir o plano nos mínimos detalhes. Não vou impedi-los, de fazer o assalto, apenas vou me assegurar que tudo dará errado.
-Como você pretende fazer isso?
-Primeiramente vou esvaziar a mansão dele. Eles estavam pensando seriamente em ir visitar uma tia
se-lá-de-quem de vigésimo gral para trazê-la ao casamento. Falo para todos irem, porém eu vou ter que trabalhar, pois sabe como é arqueologia não? Nunca se sabe quando se vai achar uma ossada...
Me arrepiei com minha última fala. Meu disfarce como cidadã civil era de Arqueóloga. Meu apartamento é repleto de livros que envolvem esse assunto, apesar de eu entender nada. Mas é um ramo amplo para a minha aplicação de mentiras. De vez em quanto eu tenho a honra de realmente conhecer algumas tumbas ou coisas assim. Conheci Spacy perto da Esfinge!
-Okay, quando vai ser isso?
-Amanhã. As 10 te encontro lá.
-Ah, desculpe Sarah... Mas eu tenho um compromisso...
-Você não tem compromissos para a Agência, ou seja, para mim. Eu sou aquela Agência. Me divulguem em público que a Agência também vai a público. É muito simples. Eu não dependo deles. Se eu quiser, até em arqueologia eu me viro. Eles dependem de mim. Você depende de mim. Então às 10 horas da manhã na frente da casa do Jeffrey e Pronto.
-Armas?
-Não. Armas brancas, se quiser mesmo levar algo.
-Facas?
-Pode ser, não muitas, não vamos lutar, é uma investigação.
-Você é muito boa nisso, Sarah.
-Sou boa em tudo meu bem. – Suspirei com a coisa obvia que eu tinha dito. Consultei meu relógio de ponteiros, constatando que eu estava atrasada – Olha, estou atrasada novamente. Prova do vestido.
-Posso ir Sarah?
Analisei a rosto de Spacy por alguns instantes. Eu podia confiar nela, simplesmente eu a conhecia mais que ela mesma. Ela não tem nenhuma memória de antes de eu encontrá-la lá na Esfinge. Concordei com a cabeça uma só vez e me levantei pegando minha bolsa
Prada e fui saindo do lugar, sabendo que ela estava logo atrás.
Não tinha um único homem que não olhasse duas vezes para nós enquanto andávamos. De óculos escuros, roupas justas, corpo com curvas, cabelos lindos e um charme incontestável. Claro, eu era a mais bonita, e andava à frente... Mas Spacy realmente não ficava muito atrás. Seus cabelos que iam um pouco depois dos ombros, eram escuros e ondulados, que dava um grande contraste em sua pele clara e impecável.
Entramos no meu carro, que pareceu pequeno com nós duas ali dentro. Mais de duas pessoas já não era confortável. Não demoramos muito até chegar à loja de vestidos. Entramos lá com os mesmos passos decididos.
-Sarah Walker – Disse para a atendente enquanto tirava os óculos escuros – Já vou indo lá para provas okay?
Spacy dessa vez tomou a frente, olhando os vestidos expostos nos manequins.
-Não sei por que as pessoas reclamam de esperar em filas, acho que eu nunca fiquei em uma... – Disse soltando um suspiro enquanto tiravra a roupa no provador. – Já chegou o vestido?
-Sarah. Você é Sarah Walker. – Disse ela soltando uma risada e me passando o vestido pela fresta que abri da porta – Está aqui.
Com uma habilidade desconhecida botei a roupa. Saí do provador e subi em um banquinho, enquanto a maioria das mulheres da loja pararam para ficar de boca aberta de como os vestido¹ tinha caído bem no meu corpo. Sorri com satisfação. Olhei mais duas vezes a minha cintura para ter certeza que tinha sido bem definida. Estava perfeito. Devolvi o vestido à loja e fui saindo.
-Poxa Sarah... Quem vê você assim de noiva nem imagina que você vai assaltar a casa do noivo amanhã.
-Eu ainda quero o vestido, vai ver que eu precise para uma festa a fantasia? É a sogra que vai pagar mesmo.
-Você tem algo chamado como coração aí no peito?
-Claro que eu tenho, senão eu teria ido matar Jeffrey por ser um mentiroso. Sabia que ele teve uma namorada canadense que era mais velha que ele quando ele tinha 16 anos?
-Só tu mesmo... Até amanhã. Talvez eu chegue um pouco mais tarde...
-Mas vê se chega.
Sorri para ela me despedindo e arranquei o carro.
[¹ - Vestido. Analisem o vestido, a modelo não é quem eu imagino para Sarah Walker]
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O Verdadeiro Noivo

sábado, 18 de julho de 2009

Capítulo [1][X][X][X][X]
~~~~~~~~~
-Será que vocês poderiam incluir um vermelhinho aqui nessa sala? Sei lá, um vasinho... Um quadro...
A sala do Chefe é absolutamente branca. Isso me causa um tremendo sono. A única coisa que ganhava destaque ali era eu, com minhas roupas justas e pretas e meu cabelo longo-lindo-loiro caindo sobre meus ombros. Até o cabelo do chefe era branco! Como ele podia aguentar? Suspirei longamente enquanto me sentava na cadeira fria – branca, é claro – na frente da mesa dele.
-Sarah, não mude o rumo da nossa conversa.
-Okay Chefe, o senhor que manda. – Soltei uma risada baixa, afastando meus cabelos dos ombros – Qual o tema da conversa então?
-Qual o tema? Seu casamento.
-Ah!
PeloamordeDeus! De novo não.
-Você devia investigar a vida deste Jeffrey Hunter antes de casar com ele.
-Para que? Tenho certeza absoluta que vocês da Agência já fizeram isso.
Ele bufou com raiva e abriu a gaveta me entregando uma pilha de papeis. É, eu estava certa. Nas folhas impecavelmente limpas estava escrita toda a biografia de Jeffrey. Suspirei – agora com raiva – e comecei a ler.
Bláblábláblá.... Nada que eu não soubesse.
-Então sabia de tudo isso?
-Sabia a grande maioria...
-O que ele escondia de ti? Eu disse que ele deveria ter escondido algo do passado de ti!!
-Eu não sabia dessa namorada canadense de quando ele tinha 16 anos. Ela era mais velha?
-Sarah...
-É sério. Mas veja, querido Chefe. Nenhum motivo me leva a não me casar com ele. Eu não tenho medo do que ele possa fazer comigo, porque para tudo eu tenho uma resposta, para tudo eu tenho uma solução.
-Sarah, creio que o título de “A Melhor” não fez bem para você. Está subindo a cabeça.
-O primeiro passo para se ser a melhor, é acreditar nisso. Mas você não me chamou aqui só para me mostrar que meu futuro esposo teve uma namorada que eu nunca soube, chamou?
-Não. Foi descoberto um grande plano de roubo a uma família rica aqui da cidade.
-E...?
-Tudo liga ao seu noivo.
-Jeffrey?
Não pude deixar de ficar chocada. Jeffrey tinha uma ficha criminal absolutamente limpa, tão branca quando os cabelos felpudos do Chefe. Meu olhar ficou vago. Todo meu reflexo se foi. Me matem. Não vou perceber. Eu vou me casar com um criminoso. Vou? Não. Eu ia.
-Para tudo você tem uma resposta? Não parece ter uma, Sarah.
-Eu me chamo Sarah Walker. E não vou deixar isso por nada. Eu tenho uma resposta sim. E ele não vai gostar dela.
O Chefe ficou em silêncio. No fundo ele queria que eu não me casasse. Nada pessoal. Pelo contrário, inteiramente profissional. O histórico de agentes que se casam é certeiro. Deixam a profissão, e são obrigados andar com seguranças direto.
*Primeiro; porque pode vir um doido que te reconheça a tentar te matar.
*Segundo; Você não pode contar para ninguém sobre a existência da agência. Se você contar, os seguranças verão e bye bye para você.
*E terceiro, finalmente último; Uma vez da Agência, para sempre da Agência.
Me recompus, analisando o lugar e a expressão do Chefe, para detectar qualquer mudança que tenha ocorrido durante o tempo em que eu estive ausente mentalmente.
-O que você vai fazer Sarah? Não me entenda errado...
-Não se preocupe Chefe, vou resolver tudo isso em pouquíssimo tempo.
-Hum, Okay. Confio esse caso para você.
-A Spacy vai junto.
Não foi um pedido da minha parte, foi uma ordem. Não me importava que ele era meu chefe, ou coisa assim. Ele teria que aceitar. Ninguém pode contra mim. Sou número Um da Agência, a melhor treinada, ninguém pode contra mim.
Quando eu entrei no meu carro da Opel [que eu ainda não sei o nome], eu nem notei que já sussurrava isso nervosamente fazia tanto tempo. Sem olhar para o aparelho de som, eu o liguei e já botei na faixa sete do CD que eu tinha gravado – I
'm Shipping Up To Boston - Dropkick Murphys – tinha virado um ritmo musical mais adequada comparado com o ritmo que andava os preparativos do casamento e tudo mais. Eu batia no volante com impaciência, na velocidade da melodia do refrão. I'm shipping up to Boston - whoa oh oh! I'm shipping up to Boston - whoa oh oh! Não sei muito o que me ligava aquela música, eu não estava embarcando para Boston. Eu estava só embarcando para uma difícil missão de vingança.
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The Wedding - Part II

domingo, 5 de julho de 2009

MAIANA KASTELLI

Meus pés ainda não se sentiam confortáveis em um salto alto, o que me fez descer as escadas do Saint Darlan com muita lerdeza.
“Viva o All Star”
Pensei em minha mente quando terminei de descer as escadas. Meus cabelos presos também não eram reconfortantes. Se seu demorasse um pouquinho, ninguém ia notar. Poxa, a estrela de hoje não era eu, era Professora Jessie. Escondida, fui até o banheiro e soltei os cabelos, que caíram perfeitamente lisos sobre meus ombros e costas. Sorri para mim mesma, em dois anos sendo loira, não tinha me acostumado ainda. Tantas vezes neste banheiro do orfanato joguei papel higiênico com água e sabonete líquido no teto! Ou fiquei brincando de Skate, dando umas bicas nas portas dos sanitários. Ri comigo mesma e saí do banheiro.
A marcha nupcial já estava acabando. A cerimônia estava sendo realizanda no jardim da escola. Ficara realmente lindo, sendo decorado com flores brancas, e tecidos também brancos, com detalhes em vermelho, que combinavam também com os cabelos ruivos de Jessie. Na verdade, o vestido dela tinha ficado perfeito.
Sem querer comecei a me imaginar no altar. Caraca! EU NO ALTAR! A cabeleira loira definitivamente deve ter me afetado. Sentei disfarçadamente mais atrás enquanto prestava atenção em cada detalhe, em cada palavra dita durante a cerimônia. A imagem totalmente imaginária de eu lá, trocando alianças me importunava cada vez mais. Meus olhos encheram de lágrimas junto aos de Jessie e de todas as mulheres e garotas presentes.
A cerimônia encerrou e eu estava certa que minha maquiagem perfeitamente escura estava totalmente borrada.


GUILHERME CARDOSO

“Raios”
Pensei convicto do certo a fazer. Fechei a porta atrás de Jean, o seguindo para o jardim. Ele se posicionou em seu lugar e eu sentei na primeira fila de cadeiras, tinha meu lugar reservado, claro, eu era o filho do diretor. Rodei meus olhos pelo lugar reconhecendo algumas pessoas, a maioria. A parentada que talvez nunca me aceitariam como filho de Jean e da Jessie.
“Ele já tem 18 anos”
“Foi deixado num orfanato porque não prestava”
Eram esses pensamentos que provavelmente a vovó e o vovô compartilhavam junto com as titias e os titios. Imagine se eles soubessem que anos atrás eu fumava! Cara, ninguém ia lembrar que eu parei. Hello? Eu mudei! Será que ninguém nessa merda de mundo podia reconhecer? Só Jean e Jessie, olhe lá. Quem sabe eles se esqueçam de mim quando Jessie engravidar. Porque ela vai engravidar, eu tenho certeza.
A cerimônia começou. Não sei muito se prestei atenção, sei lá, eu não pretendo me casar, não na igreja.

Virei-me para trás disfarçando e dei um pequeno bocejo. Meu Deus. Eu era o único entediado, tenho certeza. Todos olhavam vidrados para os três [Jean, Jessie e o senhor Padre] lá na frente. Mas isso não me surpreendeu. O que me fez ficar olhando surpreendido, foi a imagem de Maiana Kastelli chorando. Sério. É o fim do mundo. Soltei o ar todo de uma vez voltando a olhar para frente.
Seria uma das primeiras coisas que eu teria que contar para a Fake de Maiana Kastelli, a Amanda, quando chegasse novamente ao camping. Seria legal votar a rir da cara dela.
Pera... Eu não podia cantar vitória. Eu não a veria novamente. Eu não ia voltar para o camping.
O fim da cerimônia me fez acordar para a realidade. A festa seria em seguida. Não sei aguentaria ficar ali, sabendo que eu teria que fazer o que eu tenho que fazer o mais rápido o possível.
Enrolei um pouco, me despedi rapidamente de Jean e Jessie e saí do lugar. Um pouco mais a frente estava Maiana.
-Hey Maia!

-Gui... – Ela se virou secando um pouco as lágrimas, borrando ainda mais sua maquiagem – Você não devia estar com a professora e com o diretor?
-Sim. – Fiz uma pausa juntando as mãos, pensativo – E não. Devia, mas não estou. Vou embora. Mas porque está chorando?
-Coisa me mulher – ela falhou em uma risada.
-Nunca pensei ouvir isso de você.
-Desculpe.
-Tudo bem. A gente se vê.
Era evidente que ela queria estar ali tanto quando eu. Ela saiu em passos apressados, apesar do salto, e eu a observei.
Eu também iria. Não sei quando, mas voltaria.
Minhas malas já estavam prontas. E eu estava decidido.

[THE END]

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The Wedding

terça-feira, 30 de junho de 2009

JESSICA CARVALHO
Bam-Bam-Bam
Eu realmente não conseguia contar meus batimentos cardíacos. Minha mão suava compulsivamente, como meu coração batia sem o menor controle.
-MÃÃÃÃE!
Gritei pela quinta vez. Minha mãe entrou pela porta correndo para ver se tinha acontecido algo, eu não tiro a razão dela, com certeza e tinha feito no mínimo o Saint Darlan inteiro me escutar.
-Hey, Jessie! Calma garota.
-Calma? Mãe! Eu vou me casar.
-É vai sim, e não é a essa altura que você vai deixar Jean. Daqui a pouco ele está chegando ao altar.
-Que? Ele não veio ainda? Ai, ele não vai vim...
Me sentei na cama definitivamente me desesperando. Lágrimas começaram a escorrer. Minha mãe, como qualquer outra pessoa também faria, puxou uma toalhinha e secou minhas lágrimas dizendo que minha maquiagem ia borrar. Respirei fundo e tentei me concentrar em Jean.

-Professora? Jessie?
Erguei meus olhos, estranhado muito o chamado de ‘professora’, porém, eu reconhecia a voz, porém, eu reconhecia a voz. Era inconfundível, como para qualquer pessoa sintonizada de Portugal, era Maiana Kastelli.
-Maia? Nossa, você veio! Como conseguiu subir?
-Ah Professora – Disse ela fechando a porta e deixando minha mãe de boca aberta para trás – Você acha realmente que alguém me barra?
-Nem que não fosse famosa.
-É, também tem essa.
Ela veio com seu jeito malandro de ser e me abraçou, surpreendentemente, tomando cuidado com meu vestido.
-Você está linda Professora. Jean a merece.
-Obrigada Maia, você também está linda, como sempre.
Apenas a presença dela já me acalmava. Era alguém ligado a mim, mas não tão intimamente, na medida certa.
Minha mãe entrou novamente sorrindo para Maia, que não ligou muito e rodopiou parando na frente de um espelho.

-Jess, filha, está na hora.
-Ôpa, Maiana está de saída. – Maia rodopiou novamente, parando dessa vez na minha frente – Te vejo lá embaixo.
-‘Té... – Sussurrei fraca me levantando, por um momento pensei que minhas pernas não iam me aguentar. – Vamos.


JEAN CARDOSO
Tic-tac, tic-tac, tic-tac
Estava se tornando insuportável o barulho do relógio, que a única alternativa que vê pela frente foi jogá-lo embaixo do travesseiro nervosamente. Este era outro ponto que u podia tirar o chapéu para as mulheres, – em especial Jessie – elas eram calmas. Com certeza Jessie estaria muito calma naquela mesma hora.
Um grito que reconheci sendo de Jessie chamando sua mãe me fez levantar a cabeça olhando sem emoção para a parede à minha frente.
-Ele deve ter se irritado com a mãe dela. – Disse vagarosamente para meu filho, Guilherme – Minha sogra anda muito ansiosa.
-Sério? – Ele perguntou sem absolutamente nenhuma emoção, parecia preocupado.
-Que foi Guilherme? Eu que vou me casar e você que ta aí no
canto preocupado.
-Nada. – Disse ele sem desviar o olhar da janela – Oh, Maiana veio.
-Que bom – Eu disse sem prestar atenção, atribuindo a mesma tonalidade de Guilherme à minha voz.

Eu nunca pensei que casaria tão cedo. Okay, eu estava com Jessie faziam dois anos, eu já chegara a casa dos 30 e ela em alguns anos também estaria ali. Tínhamos adotado Guilherme, mas ele já era independente o bastante. Até já estava trabalhando!
-Hey, como está lá no camping?
-Legal – Respondeu ele da mesma maneira.
Me levantei rápido e dei um tapa em sua cabeça.
-Hey! Não desconta em mi viu? – Disse ele finalmente desviando o olhar da janela e passando a não a onde eu bati – Não tenho culpa nenhuma.
-O que há com você? Voltou a fumar?
-Não, claro que não. – Ele se desviou de mim mexendo em sua gravata - Ta doido?
-É bom mesmo. Mas o que foi?
-Nada eu já disse!
-Você não está me ajudando em nada!
-Caramba... – Ele murmurou com raiva indo abrir a porta, mas alguém a abriu antes – Eta, é pra você Diretor.
-Quê? – Olhei para a porta. Era Edmundo, meu amigo de infância – Que oi Ed? Algo com a Jess?
-Não. Está na hora Brow.
[CONTINUA]





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Maiana Kastelli

sábado, 6 de junho de 2009

Maiana Kastelli – 23/06/2010 Alguma praia de Portugal

O Sol brilhava mais forte do que eu realmente queria. A areia queimava sob meus pés descalços. A água do mar sobre meu corpo evaporava aos poucos me deixando com ainda mais calor. Ergui minhas mãos na altura dos olhos vendo meus dedos enrugados pelo demasiado tempo que passei n’água.
Levantei os olhos para o horizonte/o mar vendo alguns surfistas ao longe pegando grandes ondas que formavam belos tubos.
As férias de verão deste ano eram frias apesar do calor grande, talvez anormal, que fazia.
Aquela praia me trazia boas lembranças, do tempo em que eu ainda estava no orfanato e escola Saint Darlan. Lembro-me muito bem. Eu tinha apenas 17 anos, eram meados de 2008. Minhas composições começavam a fazer sentido, talvez por causa da minha paixão platônica por meu melhor amigo. Depois descobri que realmente o amava, mas de um amor diferente do que eu sentiria pelos meus pais se eu tivesse, ou pelo meu último namorado, Leonardo.
Aqueles surfistas me lembravam ele. Estar ali na mesma praia daquelas férias de verão de 2008 me lembrava ele.
Queria que nevasse para tentar lembrar os meus primeiros shows, pois nevava na época. Mas estas lembranças também me lembravam Léo, do tempo em que me obriguei a terminar com ele, pois eu iria embora para ir atrás dos meus sonhos.
Conquistei meus sonhos. Sou uma cantora famosa agora. Mas meu amor está longe de mim.
Pela música eu mudei meu cabelo, meus amigos, meu humor e deixei minha casa (eu, pelo menos, considero o Saint Darlan minha casa) e meu namorado.
Abaixei as mãos e olhei para o lado, onde tinha um garotinho de uns 9 anos. Seus cabelos e olhos eram pretos, uma miniatura de Léo.
Perguntei seu nome. Ele disse que se chamava Leandro e que era meu fã número um. Eu ri com a maneira rápida com que ele disse aquilo, parecia ter confessado um grande crime.
Perguntei se eu podia apoiar o papel nas costas dele e ele se virou sem responde

Para Léo
com Amor
Maiana Kastelli

Leandro pegou o autógrafo com os olhos brilhantes saiu feliz. 
Eu estava decidida.
Iria voltar. Voltar para Porto e pegar meu coração que ficou com Léo, ou trazer o dele junto comigo para o todo sempre.
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Sarah Hunter

Os meus passos faziam barulho por causa do meu scarpan no meio do corredor vazio da agência. Meus passos aceleraram quando notei o quanto estava atrasada para o meu compromisso que tinha marcado com meu esposo Jeffrey. Fazia um ano que tínhamos nos casado.
Eu o decepcionaria mais uma vez. Realmente, fora só isso que eu fiz durante neste um ano de casamento. Mas não é tão simples ser casada com um civil quando você é uma agente secreta dos Estados Unidos.
Jeffrey é bom demais, bonito de mais para sofrer tanto por minha causa. Lindo, alto, olhos verdes claro, um dentista renomado... Fazia o casal perfeito junto a mim. Loira, alta, olhos verdes... Mais isso era fachada.
Cheguei ao estacionamento da agência e fui direto para o meu carro da Opel (que até hoje não sei o nome) e o liguei dando uma arrancada brusca.
As imagens do meu casamento me vinham na mente agora. Jeffrey, tão feliz não sabia que tinha entrado na maior fria da vida dele. Mas que problemas ele teria com uma mulher loira-linda-alta e arqueóloga?
Nada. Se eu realmente fosse arqueóloga. 
Tipicamente, arqueologia é um porre, mas isso não vem ao caso.
Estacionei o carro em que muitos civis nunca fariam. Só então notei que ainda estava com um vestido preto com um corte lateral enorme na coxa direta, onde dava para ver a liga que segurava minha meia arrastão que eu estava usando. Soltei os cabelos, que caíram até minha cintura, e abri a porta da minha casa.
Ali estava Jeffrey, de braços cruzados.
-Não fala nada Jeff.
-Não me venha com Jeff, você detesta que as pessoas me chamem de Jeff.
-Okay JEFFREY – frisei – Sabe que eu posso explicar.
Ele me olhou com raiva. Desceu seus olhos para a fenda do meu vestido e continuou, parecendo contar cada quadradinho da minha meia arrastão. Eu senti corar, teria que arrumar alguma desculpa que envolvesse arqueologia e meia arrastão.
Ele se levantou rápido quando eu fiz menção de começar a falar, botando seus lábios firmemente sobre os meus, mal deixando me respirar.
-Não precisa me explicar. Não quero ouvir suas mentiras.
Ele falou baixinho sobre meus lábios.
Se fosse outro dia, e não o aniversário de meu casamento, eu teria retrucado. Mas não, apenas sorri e o puxei pela nuca dando-lhe um beijo.
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Alguns Peronagens que serão apresentados nas histórias

*Nome/Apelido: Jacob Bennett/J.
*Data de Nascimento/Idade: 13-09-78/30 anos
*Profissão: Dono de um Pub [O Hipogrifo]
*Personagem Baseado em: Harry Potter

*Nome Completo/Apelido: Amanda Maroni /Mandy
*Data de Nascimento/Idade: 16 anos (06-07-1993)
*Anotações: Amanda canta muito mal, costuma dizer que é para compensar que compões muito bem. Seu maior sonho é que Maiana Kastelli cante qualquer de suas composições
*Baseado em: Saint Darlan [definições de lugares ao final]

*Nome Completo/Apelido: Maiana Kastelli/, Maia
*Data de Nascimento/Idade: 25-01-1991/  18 Anos
*Profissão: Cantora de Rock
*Baseado em: Saint Darlan

*Nome Completo/Apelido: Lucas Toledo /Luc
*Data de Nascimento/Idade: 02-07-1991/ 17 Anos
*Anotações: É namorado Alana Lolli.
*Baseado em: Saint Darlan

*Nome Completo/Apelido: Jessica Teixeira Carvalho/ Jessie
*Data de Nascimento/Idade: 5-11-1985/23 anos
*Anotações: É professora de Teatro e Dança; Todos a conhecem por Jessie, e ela odeia quando a chamam de Jessica; É  casada informalmente com Jean Cardoso
*Baseado em: Saint Darlan

*Nome Completo/Apelido: Jean Cardoso
*Data de Nascimento/Idade: 11-11-1978/30 anos
*Anotações: é Diretor do Saint Darlan; É casado informalmente com Jessie Carvalho
*Baseado em: Saint Darlan


*Nome Completo/Apelido: Danilo Mendes Sater /Dan
*Data de Nascimento/Idade: 19-07-93 - 16 Anos
*Anotações:  É namorado de Cecília Disart
*Baseado em: Saint Darlan

*Nome Completo/Apelido: Sarah Walker Hunter /Sah
*Data de Nascimento/Idade: 21-10-84 - 24Anos
*Anotações:  Agente Secreta de uma agência. É casada com o civil Jeffrey Hunter
*Baseado em: A Caçada

Citações:

*Alana Lolli [namorada de Lucas Toledo] Mah Padilha
*Guilherme Cardoso [Filho adotivo de Jean Cardoso e Jessie Carvalho] Mah Padilha
*Leonardo D'Cruz [Ex-namorado de Maiana Kastelli] Heloá (Lola)
*Catarina Montez [Ex-diretora do Saint Darlan/ Ex-namorada de Jean Cardoso] Mah e Bih.
*Cecília Disart [Namorada de Danilo Sater] Danielle
*Kaitlin Horowitz [Namorada de Jacob Bennett] Mah Padilha
 *Jeffrey Hunter [Esposo de Sarah Hunter] Bih Medeiros

Definições:

Harry Potter:  Gente, quem não sabe quem é Harry Potter por favor bota no Google.

Saint Darlan: O Orfanato e Escola Saint Darlan foi criado pelo governo Português em 1953. Aos poucos, o Saint Darlan foi aumentando, possibilitando mais conforto e melhores estudos aos órfãos.
A Direção da escola é dada para profissionais de confiança do governo. Até o ano de 2008, isso nunca tinha dado problemas.
Catarina Montez era diretora fazia seis anos. Desde o começo, Srta. Montez viu no orfanato uma grande oportunidade de lucrar um pouco mais do que devia. Em 2008, junto a alguns álibis, Catarina conseguiu levar alguns alunos maiores de dezesseis anos para férias em um hotel de praia durante pouco mais de um mês.
Desconfiados deste prêmio de tão boa vontade, um grupo de alunos, liderados por Maiana Kastelli, descobriram toda a falsidade de Catarina Montez.
De volta para o orfanato, com novo Diretor, tudo parecia ocorrer bem. As investigações do caso da ex-diretora tomaram um rumo diferente. Agora tudo indicava que o culpado do desfalque era o ex-namorado de Catarina, e então diretor, Jean Cardoso.
Ele Foi tirado do cargo de diretor. Nenhum profissional poderia substitui-lo. Saint Darlan ia fechar. Os Alunos, que não suportariam ser separados, foram atrás dessa história, descobriam qual eram os álibis de Catarina e botaram Jean no seu merecido cargo de diretor.

A Caçada: A Caçada narra os fatos agitados da vida de uma Agente Secreta de um agência dos Estados Unidos. O maior desafio de Sarah Hunter não são suas missões, mas sim esconde-las de seu esposo civil Jeffrey Hunter.
A Caçada é o Epílogo oficial do Followill, complicado, só quem lê o followill pra entender.